Anilina
A anilina, também denominada fenilamina, é a mais importante das aminas aromáticas, compostos orgânicos caracterizados pela presença, em sua estrutura, de anel benzênico e do grupamento NH2. A anilina é um líquido oleoso e incolor, que escurece quando exposto à luz. Tem ponto de fusão -6o C e de ebulição, 184,4o C. Solúvel na maioria dos solventes orgânicos, e quase insolúvel em água, é uma base mais fraca que a amônia e as aminas alifáticas. Substância tóxica, provoca envenenamento por inalação, ingestão ou absorção cutânea.
Obtida pela primeira vez em 1826 na destilação do anil, a anilina é muito utilizada como matéria-prima na indústria de corantes.
Obtém-se industrialmente a anilina através de dois processos principais: redução do nitrobenzeno em presença de ácido clorídrico e limalha de ferro, seguida de neutralização; destilação e reação entre clorobenzeno e amônia, a quente, sob pressão, em presença de óxido cuproso.
Além de insumo da indústria de corantes, a anilina é muito empregada como antioxidante; como acelerador do processo de vulcanização, na indústria de pneus; na fabricação de resinas, vernizes, explosivos e perfumes; e também como intermediária na síntese de medicamentos, entre os quais a sulfa.
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