Guerra da Coreia
O conflito entre as duas Coreias, de 1950 a 1953, levou americanos e soviéticos a medirem forças por meio de terceiros, no auge da "guerra fria".
As origens da guerra da Coreia, entre forças da República Popular Democrática da Coreia e da China, de um lado, e da República da Coreia e seus aliados do outro, remontam ao fim da segunda guerra mundial, em l945, quando ficou estabelecido que o paralelo 38o dividiria a península da Coreia em duas zonas: a do norte, ocupada por soviéticos, e a do sul, sob controle americano. Fracassadas as negociações para reunificar o país, realizaram-se eleições separadas em l947, instalando-se em cada zona um governo independente, dos quais só o do sul foi reconhecido pelas Nações Unidas. Em l948 constituíram-se dois estados autônomos: a República Popular Democrática da Coreia (Coreia do Norte) e a República da Coreia (Coreia do Sul). No ano seguinte, a maior parte das tropas estrangeiras retirou-se dos dois países. Forças comunistas do norte atacaram repetidamente a Coreia do Sul e a invadiram em 25 de junho de l950. Dois dias depois o presidente dos Estados Unidos, Harry S. Truman, enviou tropas para a Coreia do Sul, embora sem autorização do Congresso para declarar guerra. As tropas da Coreia do Norte avançaram rapidamente e logo capturaram a capital sul-coreana, Seul, sendo sua ofensiva detida
Um balanço de perdas mostra que a guerra da Coreia teve grandes proporções: as tropas da ONU tiveram ll8.5l5 mortos, dos quais cerca de setenta mil eram sul-coreanos, 33.729 americanos e 4.786 de outras nacionalidades; e 264.58l feridos. Na ausência de cifras oficiais, estimou-se em 1.600.000 o número de baixas entre norte-coreanos e chineses. Calculou-se ainda que morreram cerca de três milhões de civis norte-coreanos e 500.000 sul-coreanos.
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