Mapa da Malária no Mundo
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Transmissão - O inseto, ao picar uma pessoa com malária, adquire formas reprodutivas do plasmódio chamadas gametócitos, que, em seu tubo digestivo, acabam formando ovos. Esses ovos produzem as formas infectantes do plasmódio (esporozoítos). Ao picar outro indivíduo, o mosquito introduz os esporozoítos em seu organismo. Eles são levados pelo sangue para o fígado. Uma parte migra para as células vermelhas do sangue (hemácias), nas quais gera novos gametócitos, recomeçando o ciclo.
Sintomas - Os sintomas da infecção causada pelo Plasmodium falciparum surgem, em média, em 12 dias. Já os do Plasmodium vivax aparecem em 15 dias e os do Plasmodium malariae, em cerca de um mês. Alguns sinais são comuns a todos os tipos de malária, como febre, suor, dor de cabeça, náusea, falta de apetite, calafrios, anemia e febre alta. Nos casos graves (causados pelo Plasmodium falciparum), podem ocorrer convulsão, coma e até morte.
Prevenção - A forma mais eficaz de prevenção é combater o mosquito transmissor. Uma das dificuldades para isso é a mudança de hábitos do inseto. Segundo pesquisa da Universidade Federal do Maranhão, o mosquito Anopheles mudou de hábitos: não se aloja mais na parede das casas depois de picar as pessoas. Assim, escapa aos inseticidas.
Tratamento - A malária é uma doença curável, desde que diagnosticada a tempo e convenientemente tratada. Nas infecções originadas pelo Plasmodium vivax e pelo Plasmodium malariae é necessário acabar com os parasitas que ficam no fígado, para evitar que a doença reapareça. Para todos os tipos da doença são usadas drogas para combater os parasitas que atacam as hemácias, como a quinina e a cloroquinina. O problema é que o plasmódio tem criado resistência aos medicamentos tradicionais. Em 1999, pesquisadores americanos mapearam os 14 cromossomos do Plasmodium falciparum. Os cientistas esperam que, concluído o seqüenciamento dos cerca de 7.000 genes existentes nesses cromossomos, seja possível identificar o gene que conferiu a algumas linhagens do plasmódio a resistência às drogas ora em uso. Vacinas contra a moléstia ainda estão em pesquisa.
www.klimanaturali.org
www.megatimes.com.br
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