Programa Nuclear Iraniano
Localizado
numa das áreas mais tensas do planeta, no Oriente Médio, o Irã é uma
república islâmica fundamentalista e tem sido motivo de preocupação para
comunidade internacional. O responsável por essa situação é o programa nuclear desenvolvido naquele país.
O domínio da tecnologia nuclear pode ser utilizado para a construção de usinas de energia elétrica, além da possibilidade de fabricação de armas nucleares. De acordo com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), somente os países que explodiram a bomba atômica antes de 1° de janeiro de 1967 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França) têm o direito de possuírem esse tipo de armamento.
Porém, algumas nações não autorizadas possuem armas nucleares: Índia, Coreia do Norte, além de indícios da Ucrânia e de Israel. Em alguns anos, o Irã pode ser outra nação na lista dos países detentores de armamentos nucleares.
O domínio da tecnologia nuclear pode ser utilizado para a construção de usinas de energia elétrica, além da possibilidade de fabricação de armas nucleares. De acordo com o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP), somente os países que explodiram a bomba atômica antes de 1° de janeiro de 1967 (Estados Unidos, Rússia, China, Reino Unido e França) têm o direito de possuírem esse tipo de armamento.
Porém, algumas nações não autorizadas possuem armas nucleares: Índia, Coreia do Norte, além de indícios da Ucrânia e de Israel. Em alguns anos, o Irã pode ser outra nação na lista dos países detentores de armamentos nucleares.
O
projeto nuclear iraniano teve início em 1950, com auxílio técnico dos
Estados Unidos, recebendo a denominação de “Átomos para a Paz”. No
entanto, após a Revolução Islâmica de 1979, houve a sua paralisação.
Em 1995, através de um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irã voltou a ganhar forças. No entanto, somente com a eleição de Mahmoud Ahmadinejad, em 2005, o país deixou o mundo Ocidental e Israel com receio dos possíveis fins bélicos desse programa.
Mahmoud Ahmadinejad, fundamentalista islâmico conservador, alega que o programa nuclear iraniano é destinado a fins pacíficos. Ele acusa o Ocidente de tentar impedir o desenvolvimento tecnológico do seu país. Entretanto, Estados Unidos e Israel, principais inimigos do Irã, afirmam que esse programa nuclear tem por objetivo a fabricação de armas nucleares. Conforme relatórios dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, o Irã será capaz de produzir uma bomba atômica em menos de dez anos.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) decidiu levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU, que poderá adotar sanções econômicas para que o país desista de seu programa nuclear. Mas essa atitude desencadeará grandes problemas à economia global, visto que o Irã é o quarto maior produtor mundial de petróleo. Por conta disso, os embargos econômicos poderão gerar um aumento significativo no preço do petróleo.
Manouchehr Mottaki, Ministro das Relações Exteriores do Irã, alegou que o programa nuclear iraniano não será interrompido por possíveis sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU. Ele ainda pede que, através da diplomacia, as potências mundiais cooperem com o projeto.
Estados Unidos e Israel são os principais opositores desse programa nuclear. Por outro lado, Brasil e Turquia são defensores, sendo que os turcos realizaram um acordo para fornecerem urânio enriquecido para os iranianos.
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Em 1995, através de um acordo com a Rússia, o programa nuclear do Irã voltou a ganhar forças. No entanto, somente com a eleição de Mahmoud Ahmadinejad, em 2005, o país deixou o mundo Ocidental e Israel com receio dos possíveis fins bélicos desse programa.
Mahmoud Ahmadinejad, fundamentalista islâmico conservador, alega que o programa nuclear iraniano é destinado a fins pacíficos. Ele acusa o Ocidente de tentar impedir o desenvolvimento tecnológico do seu país. Entretanto, Estados Unidos e Israel, principais inimigos do Irã, afirmam que esse programa nuclear tem por objetivo a fabricação de armas nucleares. Conforme relatórios dos serviços de inteligência dos Estados Unidos, o Irã será capaz de produzir uma bomba atômica em menos de dez anos.
A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) decidiu levar o caso ao Conselho de Segurança da ONU, que poderá adotar sanções econômicas para que o país desista de seu programa nuclear. Mas essa atitude desencadeará grandes problemas à economia global, visto que o Irã é o quarto maior produtor mundial de petróleo. Por conta disso, os embargos econômicos poderão gerar um aumento significativo no preço do petróleo.
Manouchehr Mottaki, Ministro das Relações Exteriores do Irã, alegou que o programa nuclear iraniano não será interrompido por possíveis sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU. Ele ainda pede que, através da diplomacia, as potências mundiais cooperem com o projeto.
Estados Unidos e Israel são os principais opositores desse programa nuclear. Por outro lado, Brasil e Turquia são defensores, sendo que os turcos realizaram um acordo para fornecerem urânio enriquecido para os iranianos.
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