Mal de Alzheimer

Mal de Alzheimer

Mal de Alzheimer
Ao autopsiar uma paciente de 55 anos, que falecera com severa demência, Alzheimer notou duas anormalidades cerebrais. A primeira era a placa neurítica, uma estrutura que já fora observada no cérebro de idosos. Sabe-se hoje que essa placa compõe-se de terminais nervosos degenerativos, de células gliais reativas (células não nervosas presentes no sistema nervoso) e de um material fibroso denominado amiloide. A segunda anormalidade era o emaranhado neurofibrilar, uma estrutura fibrosa no interior das células nervosas. Desconhecido até então, foi principalmente sua presença que definiu uma nova entidade patológica. Por ser a paciente de Alzheimer relativamente jovem, durante muito tempo a doença foi encarada como uma forma de demência pré-senil. Hoje se admite que a mesma atrofia cerebral está presente em muitos pacientes de idade avançada.
Para a pessoa acometida do mal de Alzheimer, o mundo se torna progressivamente mais distante e incompreensível, e ela vai perdendo as capacidades mentais, sobretudo memória, raciocínio e linguagem.
O mal de Alzheimer, considerado a principal causa isolada da demência senil, é um processo degenerativo que afeta as células nervosas dos lobos frontal e temporal do cérebro. Foi descrito pela primeira vez em 1906, pelo alemão Alois Alzheimer.

Os estágios iniciais da doença caracterizam-se em geral por perda de memória (sobretudo de fatos recentes), desorientação e dificuldade para cumprir tarefas rotineiras. Mais adiante esses problemas se agravam, tornando-se muito comuns agitação, depressão e outros distúrbios. Por fim, quase todas as funções intelectivas superiores se perdem, e os pacientes -- incontinentes, mudos e incapazes de se alimentarem por si mesmos -- deixam de reconhecer até os mais familiares rostos e lugares. Morrem frequentemente de alguma infecção, sobretudo pneumonia.

Embora a causa da enfermidade permaneça desconhecida, julga-se que esteja ligada à deficiência de um neurotransmissor, a acetilcolina. Algumas pesquisas sugeriram a possível existência de uma causa virótica; outras detectaram concentrações anormais de alumínio no tecido cerebral. Verificou-se que as vítimas apresentavam graves lesões nos axônios do hipocampo, área necessária à produção e armazenamento da memória.

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