Semiótica da Cultura (SC)
A Semiótica da Cultura (SC) possui correntes de estudos diversas. Uma delas é de origem russa. Desenvolveu-se a partir de um grupo significativo de pesquisadores e ficou conhecida como a Escola de Tártu-Moscou (ETM).
Os pesquisadores da ETM entendem a cultura como linguagem. Para eles, linguagem é “o elo que une domínios diferentes da vida no planeta”. Por isso, aplicaram-se em compreender toda e qualquer linguagem, todas as formas de expressão, que vão além da esfera social, estão na cultura e abarcam todos os aspectos da vida. São fenômenos que conformam a cultura e, por isso, os russos se puseram a entender como se manifestam, como produzem significado no cotidiano. Perguntavam-se: se as linguagens são sistemas de signos, que regras regem a vida delas e sua ação na cultura? Como se conformam, se constroem?
A proposta da semiótica de extração russa é descrever, no sentido de demarcar, os elementos inerentes às diferentes manifestações da cultura, às quais chamam de textos. Como esses elementos se relacionam nos movimento de formação de sentido? Este é um aspecto prático, técnico, que se tornou ferramenta para a elaboração desta pesquisa, que tem o objetivo de analisar o processo de reconfiguração ou tradução (como será visto mais a frente) de uma manifestação cultural, o jornalismo científico, para o ciberespaço; quer-se propor uma linguagem (signos de diferentes códigos organizados sob regras, sob uma sintaxe) que o potencialize neste novo ambiente.
Irene Machado lembra que quando se fala em semiótica russa, há um enorme referencial de autores que vêm a tona nos anos 60. Esse grupo se desloca da tradição linguística russa, que tem seus expoentes em Roman Jakobson e Mikhail Bakhtin. Jakobson foi quem se empenhou no “estudo da língua como fenômeno da comunicação” e ficou conhecido como semioticista da linguística e da poética. Mikhail Bakhtin foi o teórico dos gênero literários, tinha preocupação com a natureza da linguagem, literária ou não. Trouxe à tona conceitos importantes como o conceito de “polifonia” e “dialogismo”, que ficaram célebres como marcas do seu pensamento.
Os semioticistas da Escola de Tartu-Moscou (ETM), porém, sistematizaram uma metodologia que vinha descrever o mundo das representações além da língua. Eles entendiam que as inúmeras formas de expressão fazem parte de um conglomerado sígnico que ia além “da codificação gráfico-visual do alfabeto verbal”, a cultura se realiza em sistemas de sígnicos de diferentes naturezas: o gestual, o visual, o sonoro, o arquitetônico.
Para entender esta perspectiva, em primeiro lugar, é preciso entender a definição de cultura. Para a ETM, cultura é memória não-genética, é aquele conjunto de informações que os grupos sociais acumulam e transmitem por meio de diferentes manifestações do processo da vida, como a religião, a arte, o direito (leis), formando um tecido, um “continuum semiótico” sobre o qual se estrutura o mecanismo das relações cotidianas. A cultura é, na visão ETM, inteligência coletiva um sistema de “proibições e prescrições” que molda a dinâmica da vida social, mas leva em consideração não só os aspectos do socius, mas todos os fenômenos que incidem sobre a consciência coletiva. São programas de comportamento que permitem converter acontecimentos em conhecimento. As informações da natureza e dos fenômenos históricos e ambientais vão inferindo consciência no grupo social e se transformam de não-cultura (informação não processada) em cultura (sistemas com organização) passam a fazer parte da memória coletiva: um dado signo ganha um só significado para um dado grupo. “A memória [...] é assegurada, em primeiro lugar, pela presença de alguns textos constantes e, em segundo lugar, pela unidade dos códigos ou por sua invariância ou pelo caráter ininterrupto e regular de sua transformação”. E este processo de conformação cultural é “um gerador magnificamente organizado de linguagens [...] prestam à humanidade um serviço insubstituível” ao organizar os aspectos complexos e ainda não de todo claros do conhecimento humano”. Nas palavras de Irene Machado, “do ponto de vista da semiótica, a cultura é [...] um mecanismo supra-individual de conservação e transmissão de certos comunicados (textos) e elaboração de outros novos”. A cultura “não é um depósito, mas um mecanismo, organizado e complexo, que recebe, traduz, compacta e interpreta a materialidade produtiva que adota a função de signos”.
A ETM, na verdade, surgiu de debates que passaram a ser feitos sobre escritos que vinham isoladamente sendo publicados em algumas universidades russas em Moscou, Leningrado (atual São Petesburgo) e Tártu, na República da Estônia. Entre os grandes nomes da Escola estão: Ivanov, Piatigórski, Topórov, Uspiênski e, especialmente, Lótman, que se tornou um expoente e um aglutinador do grupo. Os debates eram feitos em seminários de verão, nos quais as idéias eram apresentadas oralmente, mas onde se forjou um arcabouço científico de alta profundidade, que fizeram surgir varias coletâneas, dentre elas, Trabalhos sobre os Sistemas de Signos (TSS).
É preciso destacar a atuação de Lótman, que agrega em si os mais fortes postulados da ETM, e se firmou como referencial da Escola, coordenando os encontros de verão e as principais publicações de Tártu. Graduado em Letras, teve professores que haviam participado dos movimentos formalistas e estruturalista, como e Vladimir Propp, conhecido mundialmente por suas teorias acerca do folclore e das fábulas. A carreira acadêmica de Lótman começa na universidade de Tártu, em 1954, onde se dedica à biografia de autores russos do final do século XVIII. Porém, aos poucos, foi deixando de lado o aspecto histórico dos textos literários e passou a se interessar pela maneira como as ideias filosóficas, os modos de ver o mundo e os valores sociais incidiam sobre a estética da produção cultural do planeta, especialmente da literatura e das artes. Foi atraído pelos reflexos que diferentes fenômenos promoviam sobre os valores cognitivos, éticos e estéticos de cada época e começou a descrever estes movimentos culturais como sistemas.
Pode-se dizer que é Lótman quem consegue descrever com maior clareza a perspectiva da ETM como Escola da Semiótica, resistindo a inúmeros críticos que acusam o grupo de pesquisadores de não construir um arcabouço teórico, único, coeso, mas sim publicar discussões sobre “modelos técnicos emprestados de ciências vizinhas, que formam um corpo metodológico aplicado a qualquer linguagem”. Ninguém discute que os escritos de Tártu são reflexões individuais dos diferentes nomes da escola em relação a diferentes objetos. Peeter Torop, podemos dizer, o herdeiro de Lótman, lembra que um aspecto negativo é um fato de que as coletâneas dos TSS, apresentam um “jargão de Tártu”, uma metalinguagem muito particular, “que pode parecer ao observador um tanto caótico”. Mas o próprio Torop lembra que a primeira publicação da ETM é o um livro altamente ortodoxo de Lótman – Lições sobre Poética Estrutural (1964), sob o ponto de vista acadêmico. Estas observações localizam Lótman entre os principais pensadores da ETM e, talvez, o mais “teórico”; isto é, com uma proposta metodológica mais abrangente no que diz respeito à possibilidade de aplicação de seus conceitos no estudo dos processos semióticos e na leitura destes processos e dos sistemas de signos que emergem da cultura. Lótman não se pronuncia explicitamente, como fazia Bakhtin, em torno da perspectiva ideológica e sobre o valor cultural dos textos, lembram Arán e Barei. A teoria lotmaniana está centrada nos mecanismos de “automodelação cultural” e nos processos de trocas graduais ou explosivas de informação. Na riqueza, variedade e atividade dos subsistemas que povoam o espaço semiótico5.
As propostas de Lótman
Os pontos de base das propostas de Lótman, que vão nortear as reflexões desta tese, estão baseados nas referências deixadas pelos primeiros semioticistas russos das primeiras décadas do século XX. Neste momento, a então União Soviética vivia um momento de efervescência, na pós-revolução (1917). Valorizava-se a produção cultural e as práticas inovadoras que fizeram surgir movimentos como o Construtivismo; correntes reflexivas como o Formalismo; a fundamentação da Linguística, Círculo Lingüístico de Moscou (Jakobson, Victor B. Chklóvski, Boris Eikhenbaum); e o fortalecimento do estudo da poética, no chamado Círculo de Bakhtin. Essas, pode-se dizer são as fontes de Lótman.
Lotman constrói, segundo Irene Machado, uma semiótica sistêmica6. A experiência humana se traduz em signos, um imenso sistema de signos: a cultura. Esta organiza o processo da vida em sociedade criando as regras imprescindíveis à tradução de informações, que são armazenadas ou reinterpretadas quando novas demandas surgem num determinado grupo social. Em outras palavras, a cultura é um sistema de armazenamento, processamento e transferência de informação. Para o estoniano, no entanto, há dois tipos de estruturas semióticas. A primeira reúne estruturas relativamente simples que utilizam línguas artificiais com sintaxe e vocabulário estritamente definidos. O papel desta estrutura é transmitir informação altamente organizada, com o mínimo possível de perdas e deformações. O outro tipo de estrutura elabora mensagens novas e imprevisíveis. Ele as compara a “objetos racionais”, como o cérebro humano, e estende este processo ao texto artístico e à cultura. Estes objetos racionais são sistemas complexos de linguagens verbais, sonoras, icônicas, ou mesmo híbridas, multicodificadas, se atualizam exatamente dentro das mesmas regras de qualquer outro sistema, de qualquer natureza, por meio do gerenciamento da informação.
Para explicar como a informação é gerenciada, o russo se apropria do conceito de dialogismo de Bakhtin. Segundo este último, quando dois indivíduos (ou sistemas, no caso desta pesquisa) se encontram trocam experiências por meio de um processo de experimentação do outro: um “enxerga” o outro a partir da própria experiência, da própria noção que se tem de si. O diálogo se dá a partir do que cada um (eu e o outro) tem de diferente e de comum. Sem um referencial próprio de mundo, não há como alguém (ou sistema) se apropriar do que o outro traz de novo. A identidade se conforma, se mostra, se formula, ganha sentido, a partir do olhar sobre o outro e do outro sobre o eu.
Um sentido descobre suas profundidades ao encontrar e ao tangenciar outro sentido, um sentido alheio: entre eles se estabelece um tipo de diálogo que supera o caráter fechado e unilateral desses sentidos, dessas culturas. [...] No encontro dialógico, as duas culturas não se fundem nem se mesclam, cada uma conserva sua unidade e sua totalidade aberta, porém ambas se enriquecem mutuamente7.
Santaella completa este raciocínio argumentando que o sentido não está armazenado nas consciências individuais, mas na relação, nos interstícios entre o falante e o ouvinte. “Sentido é, portanto, linguagem em movimento, diálogo”8.
Diante deste cenário, Lotman constrói seu conceito de tradução, que se resume no fato de que, a partir do que surge de informação no outro, um sistema (cultura, língua etc.) reconforma sua estrutura traduzindo em signos que existem à sua disposição dentro da sua realidade, da sua experiência, aquilo que “recebeu”, que absorveu (informação), que leu, no outro, modificando-se, acrescentando em si uma nova experiência, fruto de sua vivência com as informações novas, vindas de fora. Essas novas configurações são absorvidas na memória do sistema (na memória da cultura, língua etc) e ficam à disposição para serem acessadas a todo o momento em que for necessário. Ele chama isso de tradução da tradição e nos remete ao dialogismo de Bakhtin. Os códigos e textos já absorvidos pela cultura, aqueles que já possuem sentido para os grupos sociais, se recompõem para traduzir novos conteúdos, mas estes novos textos só surgem a partir dos antigos, da tradição; a partir daqueles que a cultura reconhece.
[...] cultura é uma acumulação histórica de sistemas semióticos (linguagens). A tradução dos mesmos textos para outros sistemas semióticos, a assimilação dos distintos textos, o deslocamento dos limites entre os textos que pertencem à cultura e os que estão além dos seus limites constituem o mecanismo da apropriação cultural da realidade. A tradução de uma porção determinada da realidade para uma das linguagens da cultura, sua transformação em texto, ou seja, em informação codificada de certa maneira, a introdução de tal informação na memória coletiva: esta é a esfera da atividade cultural cotidiana9.
Porém, um sistema não se modifica apenas com informações externas, de outra cultura, ou do outro. Suas experiências individuais podem também fazer essa dinâmica funcionar no sentido de que possa dar conta de si mesmo, das demandas de sua própria estrutura. Isso acontece com a cultura que precisa dar conta de inúmeros novos fenômenos, sejam sociais, econômicos, artísticos etc. É um movimento de auto-organização que, segundo Lótman, faz com que a cultura produza novas “regras de representação”. A esses sistemas auto-regulatórios ou de auto-organização, Lótman deu o nome de sistemas modelizantes de segundo grau, que se conformam a partir do sistema primário que é a língua natural, o sistema modelizante de primeiro grau.
Para Lótman, é a partir da língua que se dá a culturalização do mundo, que a natureza e seus fenômenos e fatos se humanizam; que o pensamento se constrói e que a cultura se descreve em textos. “A língua modeliza a realidade. Em cima dela se constroem os sistemas secundários que modelam aspectos parciais dessa realidade”.
A língua natural possui um lugar especial na cultura, graças à sua participação em sistemas modelizantes não-verbais.
“A palavra ajuda e comenta cada ato ideológico. O processo de conhecimento de qualquer fenômeno ideológico (quadro, musica, ritual e ação) tem lugar somente com a participação da fala interna. Todas as demais formas de criação, o resto de signos não verbais estão submersos no elemento verbal e não podem separar-se completamente dele[...] a língua (como fala interior ou audível) pode inclusive penetrar em esferas não verbais da cultura e pode chegar a ser indispensável para sua existência. A língua atua como a base dos sistemas modelizantes secundários, mas também faz o papel de metalinguagem universal”.
A partir deste raciocínio pode-se entender porque Lótman afirmou que a cultura é um grande texto. Assim como ela se reconhece como língua ela se auto-regula e se auto-descreve (metalinguagem), por exemplo, por meio de leis e do discurso da ciência, também se expressa na dança, no teatro, no design, na moda. Estes textos, espelhados nas regras da língua natural, a partir da língua e de outras codificações promovem a manifestação de sentido de outros conteúdos da cultura, que são os sistemas modelizantes de segundo grau. Vão se organizando em textos que vão dar sentido à vida interna de um determinado grupo. A cultura escreve-se em diferentes códigos, que serão chamados de códigos culturais, “estruturas de alta complexidade que reconhecem, armazenam e processam informações [...] constituem um vocabulário mínimo da cultura [...] são culturalizações, quer dizer, são formas convencionalizadas que situam o homem no ambiente [...] se dão a entender como som, imagem, movimento, textura, cheiro, paladar”.
Lótman vai transferir o conceito de estrutura da língua para o de estruturalidade, aplicando-o às diferentes linguagens da cultura. Os códigos se acomodam em relações diferenciadas, assumindo escritas diferentes, composições diferentes que vão se reconfigurando com os movimentos da cultura. Esses sistemas modelizantes de segundo grau não possuem estrutura como a língua, mas estruturalidade, relações específicas que dão conta das diferentes situações da vida, isto é, traduzem fenômenos em cultura, não-cultura em cultura.
“[...] o ‘trabalho’ fundamental da cultura [...] consiste em organizar estruturalmente o mundo que rodeia o homem. A cultura é um gerador de estruturalidade; cria ao redor do homem uma sociosfera que, como a biosfera, possibilita a vida, não orgânica, obviamente, mas de relação. [...] Para cumprir esta tarefa, a cultura precisa ter em seu interior um dispositivo esteriotipador (ztampujuscee utrijstvo) estrutural, cuja função é desenvolvida justamente pela linguagem natural: e é isso que proporciona aos membros do grupo social o sentido intuitivo da estruturalidade”.
Uma poesia, por exemplo, reconstrói o mundo de maneira específica. Contém referências do texto escrito, mas se apresenta de forma específica, propõe conotações, porém, sempre se mirando ou modelizando e estruturada pela língua mãe e pela forma e pelos sentidos que são buscados na memória da cultura. Cada signo ou texto que é depositado na memória da cultura vai formar o “cosmo” sígnico de cada grupo, a que Lótman dá o nome de semiosfera. Para o estoniano, as operações de tradução de experiências em signos que se dão em qualquer cultura só são possíveis porque existe um espaço semiótico que disponibiliza a interação e a produção de sentido. A semiosfera funciona como a biosfera, aquele ambiente com características específicas e elementos disponíveis para serem acessados e dar condições à vida, à cultura. Trata-se da “esfera que possui as características distintivas que se atribui a um espaço fechado em si mesmo. Só dentro de tal espaço se torna possível a realização dos processos comunicativos e a produção de nova informação”.
A semiosfera seria, então, um ambiente com elementos (códigos culturais) significantes disponíveis de serem acessados (combinados) e dar condições às representações, sistemas de signos que vão dar suporte à reprodução e manutenção da cultura. “Todo espaço semiótico pode ser tomando como um só mecanismo, senão organismo. Assim, a fundação não será este ou aquele tijolo que a parece, mas o ‘grande sistema’ denominado ‘semiosfera’. A semiosfera é o espaço semiótico fora do qual é impossível a semiose”.
Lótman explica, ainda, que os textos se “reproduzem” por contaminações que se dão nas fronteiras “esponjosas”, nos limites das diferentes culturas. Os textos que estão próximos às fronteiras têm estruturaliddade mais frágil dentro da memória dos sistemas. Os novos textos surgem nas chamadas periferias que estão organizadas menos formalmente que os centros, onde estão as estruturas mais fortes, construções mais arraigadas de todas as culturas ou sistemas.
“A função da fronteira [...] se reduz a limitar a penetração do externo no interno, a filtra-lo e elabora-lo adaptativamente. [...] todos os mecanismos de tradução que estão a serviço dos contatos externos pertencem à estrutura da fronteira da semiosfera. A fronteira geral da semiosfera de intersecciona com as fronteiras dos espaços culturais particulares.[...] ela conserva o sentido de um mecanismo buffer que transforma a informação. [...] O espaço semiótico se caracteriza pela presença de estruturas nucleares (com mais frequência várias) com uma organização manifesta e de um mundo semiótico mais amorfo que tem na periferia, na qual estão submergidas as estruturas nucleares”.
Lótman frisa que as contaminações que se dão por meio das fronteiras são encontros dialógicos entre os elementos estruturais das diferentes culturas, dos diferentes textos. Os elementos homogêneos permitem a hibridização e os heterogêneos vão se conformar oferecendo a possibilidade de novos textos com novos significados.
“A possibilidade de diálogo pressupõe tanto a homogeneidade quanto à heterogenidade dos elementos. Deste ponto de vista, a diversidade estrutural da semiosfera constitui a base do seu mecanismo. [...] Por uma parte, os sistemas não são idênticos e emitem textos diferentes, e, por outra, se transformam facilmente um em outro, o que lhes garante uma tradizibilidade mútua. Assim, podemos dizer que, para que seja possível o diálogo, os participantes devem ser diferentes e, cada um, ter em sua estrutura a imagem semiótica da sua contraparte”.
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