Bombardeiro Alemão Da 2ª Guerra Mundial é Encontrado na Costa da Inglaterra
BBC teve acesso exclusivo às imagens tridimensionais retratando a aeronave (Foto: PortofLondon/Reson)
A descoberta de um bombardeiro alemão da Segunda Guerra praticamente intacto na região costeira da cidade de Kent, na Grã-Bretanha, deixou especialistas surpresos.
Imagens recém-divulgadas sugerem que o Dornier 17 ainda está intacto e há esperanças de que ele possa vir a ser resgatado e exibido posteriormente.
O avião era chamado de ''lápis voador'', uma aeronave fina e elegante criada originalmente em 1934 para transportar passageiros, mas que no começo da Segunda Guerra Mundial foi convertida em um instrumento mortal.
O Dornier 17 foi um dos destaques das frotas de bombardeio da Luftwaffe, a Força Aérea alemã, que começou seu ataque sobre as cidades e os aeroportos britânicos da Força Aérea Real britânica, no verão de 1940, no que ficou conhecido como a Batalha da Grã-Bretanha.
Um total de 1.700 Dorniers foram construídos, mas o avião descoberto próximo a Kent é considerado o último dessa linha.
Segundo Ian Thirsk, responsável pelas coleções do Museu da Força Aérea Real, a descoberta do avião de 52 metros de comprimento e 18 metros de envergadura é uma das ''mais importantes na história da aeronáutica mundial''.
Os destroços do avião afundaram mais de 16 metros no mar e a aeronave virou de cabeça para baixo nas chamadas areaias Goodwin, um célebre banco de areia próximo à costa de Kent, no qual várias embarcações já desapareceram.
O Dornier 17 Z-2, número de série 1160, do esquadrão de número 7, Grupo 3, foi derrubado no dia 26 de agosto de 1940 e fez um pouso de emergência no mar.
Dois membros da tripulação morreram durante a queda da aeronave. Outros dois, inclusive o piloto, sobreviveram e foram feitos prisioneiros de guerra.
No mês passado, uma equipe do porto de Londres se dirigiu para a área em que o avião teria caído munida de equipamentos ultra-modernos com tecnologia de sonar.
O trabalho dos pesquisadores confirmou que o avião agora não estava mais coberto pela areia, devido à ação do tempo, ao longo de mais de setenta anos, e por inúmeras correntes marítimas.
''A notícia realmente boa é que agora temos imagens bem claras'', afirmou John Dillon-Leetch, um dos hidrofotógrafos da equipe de pesquisadores.
''Os destroços estão ali. Ele parece estar intacto e nós teremos mais informações nos próximos dias, ao analisarmos em mais profundidade as informações que temos'', acrescentou.
A BBC teve acesso exclusivo às imagens tridimensionais retratando a aeronave, que impressionam pela sua clareza.
O mais importante é que elas mostram que o avião não sofreu danos graves em sua estrutura. O Dornier está intacto em boa parte, exceto por estragos registrados em sua cabine dianteira e em suas janelas.
O plano de pesquisadores agora é restaurar a aeronave e colocá-la em exibição no Museu da Força Aérea Real, na cidade britânica de Hendon.
O museu, financiado pelo Ministério da Defesa britânico, está pleiteando verbas de organizações de preservação de patrimônio para cobrir os custos.O trabalho se faz urgente, porque mergulhadores descobriram o local em que os destroços se encontram e caçadores de suvenires já começaram a retirar pedaços do avião. Ao fazê-lo, no entanto, eles arriscam serem processados, já que o avião é propriedade do Ministério da Defesa da Grã-Bretanha.
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Imagens recém-divulgadas sugerem que o Dornier 17 ainda está intacto e há esperanças de que ele possa vir a ser resgatado e exibido posteriormente.
O avião era chamado de ''lápis voador'', uma aeronave fina e elegante criada originalmente em 1934 para transportar passageiros, mas que no começo da Segunda Guerra Mundial foi convertida em um instrumento mortal.
O Dornier 17 foi um dos destaques das frotas de bombardeio da Luftwaffe, a Força Aérea alemã, que começou seu ataque sobre as cidades e os aeroportos britânicos da Força Aérea Real britânica, no verão de 1940, no que ficou conhecido como a Batalha da Grã-Bretanha.
Um total de 1.700 Dorniers foram construídos, mas o avião descoberto próximo a Kent é considerado o último dessa linha.
Segundo Ian Thirsk, responsável pelas coleções do Museu da Força Aérea Real, a descoberta do avião de 52 metros de comprimento e 18 metros de envergadura é uma das ''mais importantes na história da aeronáutica mundial''.
Os destroços do avião afundaram mais de 16 metros no mar e a aeronave virou de cabeça para baixo nas chamadas areaias Goodwin, um célebre banco de areia próximo à costa de Kent, no qual várias embarcações já desapareceram.
O Dornier 17 Z-2, número de série 1160, do esquadrão de número 7, Grupo 3, foi derrubado no dia 26 de agosto de 1940 e fez um pouso de emergência no mar.
Dois membros da tripulação morreram durante a queda da aeronave. Outros dois, inclusive o piloto, sobreviveram e foram feitos prisioneiros de guerra.
No mês passado, uma equipe do porto de Londres se dirigiu para a área em que o avião teria caído munida de equipamentos ultra-modernos com tecnologia de sonar.
O trabalho dos pesquisadores confirmou que o avião agora não estava mais coberto pela areia, devido à ação do tempo, ao longo de mais de setenta anos, e por inúmeras correntes marítimas.
''A notícia realmente boa é que agora temos imagens bem claras'', afirmou John Dillon-Leetch, um dos hidrofotógrafos da equipe de pesquisadores.
''Os destroços estão ali. Ele parece estar intacto e nós teremos mais informações nos próximos dias, ao analisarmos em mais profundidade as informações que temos'', acrescentou.
A BBC teve acesso exclusivo às imagens tridimensionais retratando a aeronave, que impressionam pela sua clareza.
O mais importante é que elas mostram que o avião não sofreu danos graves em sua estrutura. O Dornier está intacto em boa parte, exceto por estragos registrados em sua cabine dianteira e em suas janelas.
O plano de pesquisadores agora é restaurar a aeronave e colocá-la em exibição no Museu da Força Aérea Real, na cidade britânica de Hendon.
O museu, financiado pelo Ministério da Defesa britânico, está pleiteando verbas de organizações de preservação de patrimônio para cobrir os custos.O trabalho se faz urgente, porque mergulhadores descobriram o local em que os destroços se encontram e caçadores de suvenires já começaram a retirar pedaços do avião. Ao fazê-lo, no entanto, eles arriscam serem processados, já que o avião é propriedade do Ministério da Defesa da Grã-Bretanha.
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