Art Déco

Art Déco

Art Déco
Senhora com uma grande flor vermelha
Em seus produtos variados, tornou-se norma o emprego de materiais inventados pelo homem - das resinas sintéticas, em especial a baquelita, ao cimento armado - em acréscimo a materiais naturais como o jade, o marfim, a prata e os cristais de rocha.

Os desenhos simples, definidos por linhas sempre muito precisas, e os ornatos geométricos, ou em representação estilizada de padrões naturais, são os aspectos característicos do art déco.

Tendência que surgiu na década de 1920, logo após a voga do art nouveau, e se espelhou sobretudo nas artes decorativas, o art déco se generalizou como estilo, durante a década seguinte, pela Europa ocidental e os Estados Unidos. Seu nome derivou da Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes, realizada em Paris em 1925 e na qual o estilo foi pela primeira vez exibido.

Influências capitais na formação do art déco procederam da própria evolução do art nouveau, da Bauhaus, do cubismo, dos Ballets Russes de Diaghilev. Um espírito de síntese eclética, conjugado a desejos de sofisticação e originalidade, levou ao aproveitamento de ideias decorativas oriundas de culturas indígenas e de velhas fontes do primitivismo clássico. Parte substancial da produção do art déco relacionou-se à moda (vestuário e adereços) e à criação de cenários, figurinos e cartazes para teatro, projetando nomes como os de Erté e Paul Poiret, ambos ativos em Paris.

Na pintura, um reflexo particular do estilo manifestou-se na obra do pernambucano Vicente do Rego Monteiro, que desde 1911 viveu entre o Brasil e a França. Em sua fase mais original, Rego Monteiro fez uso de motivos marajoaras e de figuras compostas pelos padrões tradicionais do hieratismo egípcio. Na arquitetura, as mais significativas expressões do art déco foram dadas pelos arranha-céus americanos da época, como o Empire State Building, de Shreve, Lamb e Harmon, concluído em Nova York em 1931.

www.megatimes.com.br
Postagem Anterior Próxima Postagem