Melhores e os Piores Países Para se Nascer

Melhores e os Piores Países Para se Nascer

Melhores e os Piores Países Para se NascerO The Economist publicou um estudo no qual classificam os melhores e os piores países para nascer, onde uma pessoa têm maiores ou menores probabilidades de desenvolver uma vida próspera, saudável e segura. De forma surpreendente, não há nenhuma país da União Europeia no pódio, nem também os Estados Unidos.

A realidade é contingência, casualidade, uma soma de acontecimentos cuja sucessão poucas vezes obedece a padrões identificáveis ou controláveis que começam com o ato mais elementar de todos: o nascimento. Talvez por isso o artigo “A loteria da vida”, de Laza Kekic no The Economist seja uma franca alusão de quão imprevisível pode ser uma pessoa nascer no meio das comodidades de um Estado de bem-estar como a Finlândia, ou praticamente condenado desde a origem a viver no meio das guerras perpétuas e intestinais de certos países africanos.

A classificação poderia, à primeiro vista, não ser surpreendente, pois tanto no topo como no fundo se repetem as nações que estamos acostumados a encontrar nestes tipos de análises. No entanto, uma leitura mais detalhada revela-nos que, efetivamente, algumas mudanças aconteceram e que sem dúvida confundirão a mais de um. Veja a tabela:

Destaca, por exemplo, a qualidade de vida de um país como Cingapura, que contrasta notavelmente com a queda de outros como Alemanha ou Estados Unidos. Até há pouco tempo, estes últimos dois países se encontravam em posições bem mais honrosas que o 16° lugar. No caso da América Latina, Chile é o melhor localizado, no 23°, seguido da Costa Rica (30°), Brasil (37°), México (39°), Argentina e Cuba (ambos no 40°).

A pesquisa foi realizada pela The Economist Intelligence Unit, uma companhia associada à publicação, que fez perguntas pertinente sobre as condições que permitem a uma pessoa desenvolver uma vida saudável, segura e próspera nos anos posteriores a seu nascimento, em função do país onde este ocorra.

Em termos gerais, a classificação também é útil para seguir o rastro das mudanças socioeconômicos que estão ocorrendo no mundo, por exemplo, o recente ganho de direitos e liberdades políticas dos países do norte da África e do Oriente Médio ou, em outro sentido, as repercussões das crises econômicas na Europa que já estão incidindo em âmbitos como o emprego, a segurança social e a vida familiar.

Neste sentido, cabe ressaltar que dos 10 primeiros lugares apenas 3 pertencem à zona do Euro, e, em contraste, os grandes símbolos do velho continente como Alemanha, França ou Reino Unido, afundam e não se encontram na posição que talvez desejassem.

Quanto às chamadas economias emergentes, Brasil, Rússia, Índia e China (o chamado BRIC) têm pontuações que os especialistas consideram surpreendentemente broxantes, especialmente porque esperavam um melhor resultado em vista do dinamismo que vem experimentando nos últimos anos.

Infelizmente no fundo da fila seguem os, sobretudo, países africanos, árabes, restos da extinta URSS e nações que viveram nas últimas duas ou três décadas conflitos armados propiciados por sua falta de maturidade política, efeito do neo-colonialismo e da cobiça das grandes potências.

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